sexta-feira, 14 de novembro de 2008


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sarau do Querô

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Eu juro que vi!

Ilá Dudu

Naipe de Percussão do Teatro Popular Solano Trindade

Ilá Dudu

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Juliana Lúcio

Juliana Lúcio: Poeta e Percussionista

Paulo Almeida

Paulo Almeida: Poeta e organizador do Sarau

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Vitor da Trindade


Vitor da Trindade declama e canta no sarau

Fábio

Fábio

Fily Kanouté

Fily Kanouté e seu filho tocam com João, Gabriel e Dinho Nascimento

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Laurindo Touretta

Laurindo Touretta declamou "Tudo Isso" de autoria própria e "Infância" de Olavo Bilac

Cecília Pellegrini

Cecília Pellegrini canta Geraldo Filme

Clóvis Ribeiro

Clóvis Ribeiro: Sempre presente em nossos saraus

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Rui Mascarenhas


Rui Mascarenhas: MEIOHOMEM

Acesse o blog do poeta. Clique Aqui!

Cláudio Laureatti

Cláudio Laureatti é autor de "Caminho Luz"

Dinho Nascimento

Dinho Nascimento lê poesia de Solano Trindade

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Luiz Lima

Luiz Lima é autor do livro "Vivendo a Sociedade Alternativa" - Raul Seixas e o seu tempo

Anísio Mello Júnior

Anísio Mello Júnior

Jerônimo Pinheiro e Jorge Souto

A dupla Jorge Souto e Jerônimo Pinheiro

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Solano Trindade: Menino do Recife

Nesta quinta-feira, dia 24, foi comemorado o centenário do "Poeta do Povo" Solano Trindade. Abaixo você lê uma entrevista com Raquel Trindade, filha de Solano, publicada pelo portal da Revista Raiz no dia 18 deste mês.

Clique Aqui e leia a matéria + fotos no Portal Raiz.

Por Luiza Delamare

Portal RAIZ.: Qual é o significado da comemoração do centenário de Solano Trindade?

Raquel Trindade: Para mim, as comemorações do centenário são muito importantes porque eu acompanhei a luta dele. E aí vejo que frutificou a semente que ele plantou. Inclusive, você vê que eu continuei o trabalho. Agora estão aí meu filho e meus netos. A coisa vai e não pára. E isso está bem dentro do poema que ele diz: “Só morrerei depois de amanhã”. Então é muito importante porque eu, como companheira de luta dele, vi que valeu pesquisar na fonte de origem e devolver ao povo em forma de arte. O que ele fazia é o que a gente está fazendo.

Portal RAIZ.: luta pela igualdade racial foi muito importante na vida de seu pai. Como você absorveu isso dele?

Raquel Trindade: O Brasil é um país muito preconceituoso, mas papai me falava também dos negros conscientes, dos brancos sem preconceito. Dizia que eu não podia generalizar. Desde menina eu sei que a gente tem que ter cuidado. A gente sabe que tem o preconceito, sabe que tem a discriminação e que isso independe de setores da sociedade. Tem preconceito nos pobres, nos ricos. Mas também têm pobres e ricos brancos que não são preconceituosos. Todos anseiam melhorar culturalmente, mas alguns têm oportunidade e outros, não. Ele também me ensinou muito sobre a resistência, a resistir mesmo com os obstáculos que a gente enfrenta, principalmente, com a arte.

Portal RAIZ.: Como está a questão da discriminação atualmente? Você diria que hoje preconceito acontece de forma mais sutil?

Raquel Trindade: A discriminação continua muito forte, mas a luta também é grande. O negro está mais organizado, está se organizando em muitas entidades. E tem também uma juventude branca muito interessada na cultura negra. Inclusive no meio universitário e na imprensa, é preciso que existam esses jovens com uma grande visão das coisas e que apóie a gente. Existem vários tipos de preconceito. Por exemplo, eu sou negra, nordestina, artista popular, pobre e ‘candomblezera’. Quando a gente fala das religiões de matrizes africanas, as pessoas ainda têm muito preconceito, e não tem nada de mau. Exu não é o diabo. Ele é meio humano, meio divino. Os orixás são energias da natureza. Existe um preconceito muito grande contra o nordestino, e eu sou pernambucana. Existe um preconceito muito grande com a mulher, eu sou mulher, graças a Deus! E existe o preconceito contra o pobre. Por exemplo, eu vivo simplesmente, aí a pessoa vem comprar um quadro e, quando vê que minha casa é muito simples, não quer pagar o preço que o quadro vale. Então isso é preconceito contra o pobre. A discriminação é muito forte.

Portal RAIZ.: De que maneira você acha que a educação pode diminuir a barreira que ainda existe entre negros e brancos? Qual é o espaço que há para a cultura negra nas escolas?

Raquel Trindade: Hoje tem uns meninos aqui na comunidade que estão na quinta série e não sabem nada de geografia, não sabem nada de história. Quer dizer, estão tentando melhorar, mas ainda não acharam um caminho. Agora, a cota é necessária por causa da discriminação. Se não houvesse a discriminação, não precisava ter as cotas. Só que também tem uma coisa: se o aluno não é preparado desde o ensino fundamental, principalmente a criança negra e pobre, que precisa estudar em uma escola pública, a escola tinha que estar mais forte e os professores mais preparados. A maioria dos professores não sabe nada sobre o Brasil nem sobre a nossa história, sabe só superficialmente. Agora com essa lei da cultura negra nas escolas, eu estou muito preocupada, porque seria muito bom se as pessoas que fossem ensinar conhecessem de fato a cultura negra. Eu estou vendo muitos erros, tem filmes dizendo que Zumbi era Xangô, sendo que ele era Zaze. Outra coisa: como que você vai dar uma aula de cultura negra sem conhecer as religiões de matriz africana em uma escola onde a maioria é evangélica ou católica? Aqui no Embu teve o caso de uma menina que teve que passar pelo ritual de candomblé e tinha de andar de turbante e as outras crianças a ridicularizaram. E a professora não tinha como defendê-la, porque também não conhece nada e suspendeu a menina. Quer dizer, isso é um horror, ainda falta muita coisa.

Portal RAIZ.: A cultura popular ainda é vista apenas como curiosidade?

Raquel Trindade: É, é vista como curiosidade. Os grupos de cultura popular deviam ter muito mais apoio. Se eles não estiverem organizados com muito papel e com muita burocracia, não conseguem um tostão, porque se exige muita papelada? Aqui eu tenho sorte porque tenho amigos que me orientam com essas coisas. Mas a maioria dos grupos populares não tem essa condição, não tem dinheiro para ficar tirando papel um atrás do outro. São exigidas muitas coisas para se conseguir verba. Existem universitários que fazem grupos de danças populares e conseguem o incentivo, mas os grupos raízes mesmo não conseguem.

Portal RAIZ.: Você poderia contar um pouco das lembranças do convívio com seu pai?

Raquel Trindade: As lembranças são muito boas, ele era um pai maravilhoso, dava muita atenção para nós, crianças. Com 8 anos ele me levava para ver exposições de arte, me levava na Pinacoteca, no Teatro Municipal. Ele gostava de música popular, mas também gostava de música erudita. Ele me levava para conhecer o balé-afro da Mercedes Batista. Depois me levava para assistir à orquestra afro-brasileira do Abigail Moura. Minha mãe e ele iam ensinar dança no Teatro Folclórico do Aroldo Costa e, depois que mudamos para Duque de Caxias, ele fazia festas com muito folclore, com muita arte. Ele conversava muito comigo sobre discriminação racional. Dizia que eu devia ter orgulho de ser negra, mas que eu devia ser amiga de todas as raças. E também falava dos problemas do povo. Na década de 50, ele já falava do direito da criança, porque naquela época as crianças apanhavam muito e ele era contra isso. Ele brincava com a gente – era fantástico! – e falava de poesia. Eu era testemunha das reuniões da célula Tiradentes, que era do Partido Comunista. Eu ouvia sobre a classe operária, e minha mãe, que era presbiteriana, servia cafezinho para os comunistas. Também lembro que ele se reunia em um bar chamado Vermelhinho. Onde se encontravam intelectuais, militantes de esquerda, poetas, atores. E eu, desde criança, tinha contato com essa gente toda: Aldemir Martins, a pintora Djanira. Meu pai criou junto com a minha mãe, Margarida da Trindade, e o sociólogo Edson Carneiro, o Teatro Popular Brasileiro. Viajamos por toda a Europa. Mesmo na adolescência, eu acompanhava muito meu pai. A gente ia pra tudo quanto era lugar, a gente era companheiro mesmo. Eu via muita arte através dele, muita poesia. E via, principalmente, a luta dele.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Os poetas

Rui Mascarenhas, Paulo Almeida, Dinho Nascimento e Claudio Laureatti

Foto enviada via email por Rui Mascarenhas

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Sarau celebra o poeta do povo

A Associação Cultural do Morro do Querosene promove neste sábado, dia 19 de Julho, às 17 horas, o Sarau do Querô na sede do Projeto Treme Terra em celebração ao Centenário de Solano Trindade, nascido em 1908.

Francisco Solano Trindade nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 24 de Julho. Chegou à cidade de Embu em 1961 e foi um dos precursores do movimento que a transformaria em Embu das Artes. Ator, teatrólogo, folclorista, pintor e poeta, escreveu poemas marcantes como “Tem gente com fome”.

O Sarau do Querô é um espaço aberto para que poetas, músicos, dançarinos e outros artistas mostrem seus trabalhos através de intervenções livres.

Esta é a sexta edição do sarau que já homenageou o poeta Plínio Marcos, destacou a importância da água em nossa sociedade, falou sobre a influência indígena em nossa cultura, debateu sobre a Mãe Terra e adentrou a universidade.

O Sarau do Querô conta com o patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura, através do PAC 15, e tem o apoio do Movimento Jovem Consciente, através do Projeto Treme Terra.
Tem gente com fome

“Trem sujo da Leopoldina,/ Correndo correndo,/Parece dizer:/ Tem gente com fome,/ Tem gente com fome,/ Tem gente com fome.../ Piiiii!/(...) Só nas estações,/Quando vai parando,/Lentamente, começa a dizer:/Se tem gente com fome,/Dai de comer.../Se tem gente com fome,/Dai de comer.../Mas o freio de ar,/Todo autoritário,/Manda o trem calar:/Psiuuuuu...”Solano Trindade

terça-feira, 8 de julho de 2008

Sarau do Querô emociona o Canil

Por Paulo Almeida

O Sarau do Querô – Rosas de Drummond e Guimarães propôs resgatar o clima de “A Rosa do Povo”, obra-prima do itabirano e celebrar o centenário de Guimarães Rosa, nascido em 1908, curiosamente o ano de falecimento de Machado de Assis.

“Tinha uma pedra no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma pedra”. Aos brados de Paulo Almeida e Cláudio Laureatti formou-se, chamando a atenção dos presentes, um cortejo no local que removeu a pedra da entrada levando-a para o meio do Canil, com a clara intenção de manter público o Canil e oficializá-lo como ponto de encontro para as artes e a cultura.

Interpretando o poema “A Flor e a Náusea”, Paulo Almeida (preso à sua classe e às suas roupas) e Cláudio Laureatti (com os olhos sujos no relógio da torre) deram ao público uma esperança mínima. Prosseguiu o sarau!

"Cecília joga pétalas montada na burrica"

A Flor e a Náusea

Preso à minha classe e a algumas roupas
Vou de branco pela rua cinzenta
Melancolias, mercadorias espreitam-me
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse
Em vão me tento explicar, os muros são surdos
Sob a pele das palavras há cifras e códigos
O sol consola os doentes e não os renova
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase
Vomitar esse tédio sobre a cidade
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado
Nenhuma carta escrita nem recebida
Todos os homens voltam para casa
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi
Alguns achei belos, foram publicados
Crimes suaves, que ajudam a viver
Ração diária de erro, distribuída em casa
Os ferozes padeiros do mal
Os ferozes leiteiros do mal
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim
Ao menino de 1918 chamavam anarquista
Porém meu ódio é o melhor de mim
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu
Sua cor não se percebe
Suas pétalas não se abrem
Seu nome não está nos livros
É feia. Mas é realmente uma flor
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio

O Sarau do Querô prosseguiu convocando o poeta Silvio Diogo.
Tivemos em seguida as intervenções de Berimba de Jesus e Caco Pontes do Coletivo Poesia Maloqueirista.

A apresentação de Dinho Nascimento transcende qualquer comentário: Cantando versos de Drummond e em seguida de Gregório de Matos (triste Bahia, ó quão dessemelhante ), mestre Dinho também nos encantou com sua técnica solando o clássica “Berimbau Blues”, um dos pontos altos do evento.

O poeta Rui Mascarenhas conseguiu manter a alta voltagem reverberando sua poesia com todo aquele sotaque baiano, calor e malícia.

O poeta Ivan Antunes trouxe para a poesia o movimento das ruas do Largo. 13 de Maio. “Atestado médico na hora; Compro ouro, Dólar e Euro. Pago bem”, interagiu com o público de forma descontraída e criativa.
A apresentação de João Roquer e Lika Rosa (da Banda Branco Augustus) foi marcante. Com canções de autoria da dupla a bela Lika escalou o teto do Canil e cadenciada pelo violão folk de João Roquer ambos nos proporcionaram um momento lúdico e inesquecível.

Cláudio Laureatti e Paulo Almeida retornaram à cena com o poema de Drummond.

Retrato de Família

Este retrato de família
Está um tanto empoeirado
Já não se vê no rosto do pai
Quanto dinheiro ele ganhou
Nas mãos dos tios não se percebem
As viagens que ambos fizeram
A avô ficou lisa, amarela,
Sem memórias da monarquia

Os meninos, como estão mudados
O rosto de Pedro é tranqüilo
Usou os melhores sonhos
E João não é mais mentiroso

O jardim tornou-se fantástico
As flores são placas cinzentas
E a areia, sob pés extintos,
É um oceano de névoa
No semicírculo das cadeiras
Nota-se um certo movimento
As crianças trocam de lugar,
Mas sem barulho: é um retrato
Vinte anos é um grande tempo
Modela qualquer imagem
Se uma figura vai murchando,
Outra, sorrindo, se propõe

Esses estranhos assentados,
Meus parentes? Não acredito
São visitas se divertindo
Numa sala que se abre pouco
Ficaram traços de família
Perdidos no jeito dos corpos
Bastante para sugerir
Que um corpo é cheio de surpresas
A moldura deste retrato
Em vão prende seus personagens
Estão ali voluntariamente,
Saberiam — se preciso — voar
Poderiam sutilizar-se
No claro-escuro do salão,
Ir morar no fundo dos móveis
Ou no bolso de velhos coletes
A casa tem muitas gavetas
E papéis, escadas compridas
Quem sabe a malícia das coisas
Quando a matéria se aborrece?
O retrato não me responde
Ele me fita e se contempla
Nos meus olhos empoeirados
E no cristal se multiplicam

Os parentes mortos e vivos
Já não distingo os que se foram
Dos que restaram. Percebo apenas
A estranha idéia de família
viajando através da carne


Paulinho do Centro Acadêmico relatou aos presentes A Saga de Joselito, o sem noção. Joselito, um dos cães que perambulam pela USP, defendendo seu território atracou-se com um pitbull. Bastante prejudicado pelo entrevero o olho do animal infeccionou, serviu como hospedeiro para moscas e cheirando muito mal Joselito foi albergado em algumas casas, inclusive no Morro do Querosene de onde fugiu retornando à USP. A saga de Joselito, relatada com velas e palavras de louvação à coragem e resistência do intrépido cão, dá-nos uma idéia da solidariedade e de nossos “cãocidadãos”. É isso aí, Paulinho. Joselito é um grande exemplo para todos nós!

Aline Reis da Banda Encanta Realejo apresentou-se com o músico Léo de Abreu e também contou com a gaita de Jerônimo Pinheiro (este não se cansa de nos surpreender com sua habilidade em diversos instrumentos).
Tivemos mais intervenções dos Maloqueiristas e em determinado momento alguns poetas, entre eles Paulo Almeida e Caco Pontes mandaram os verbos acompanhados pela banda do canil em clima de improvisação.

O Sarau do Querô, em sua quinta edição, encerrou oficialmente às 23h40 com o ato simbólico de arremessar a pedra sobre os muros do Canil. Desejamos que realmente o “Espaço Fluxus de Cultura” se consolide e ofereça opção inteligente para a expressão e o convívio criativo.

Valeu Canil! Valeu USP! Valeu companheiros!

Participaram do evento:

Jerônimo Pinheiro
Coletivo Poesia Maloqueirista, com Caco Pontes e Berimba de Jesus.
Aline Reis e Léo de Abreu.
Banda Branco Augustus, com João Roquer e Lika Rosa.
Cecília Pellegrini
Dinho Nascimento, com o eletrizante berimbau blues.
Rui Mascarenhas, Ivan Antunes e o II livro do Festival de Letras/ FFLCH/ USP.

Missão Cumprida: Canil, pedra fundamental da arte compartilhada na universidade e para além dos muros.

Agradecimentos Especiais

Queremos agradecer especialmente:

O Sarau do Querô e a Associação Cultural Morro do Querosene agradece à Secretaria de Estado da Cultura (PAC 15), aos colaboradores Movimento Jovem Consciente (Projeto Treme Terra) e ao CALC (Centro Acadêmico Lupi Cotrim/ECA-USP).

Paulo Fávero (Paulinho do Centro Acadêmico)
Cuidou da parte elétrica e iluminação do espaço e de todo o meio-campo para que o sarau ocorresse no canil. O Paulinho é também um dos principais defensores do Espaço Fluxus de Cultura que sofre constante pressão para ser interditado. Conte sempre conosco.

Marco Antônio (Estudante da ECA)
Ao lado de Jerônimo Pinheiro, técnico de som da produção do Querô, foi brilhante ao equacionar as dificuldades que surgiam, equalizando o som de acordo com as atrações que se sucediam. Foi também generoso ao dispor de equipamento próprio para a realização do sarau.

Cláudio Laureatti (Letras)
Foi um dos organizadores do sarau com idéias, contatos, trabalho e atuação. Valeu, Laureatti, agora você oficialmente faz parte de nossa produção!

Renato Alencar (Letras)
Colaborou desde o início de forma entusiasmada com idéias, ações, haikais em tapumes e nas paredes do canil. Grande parceiro.

Maria Fernanda (Mafê- Ciências Sociais)
Alegria contagiante, ajudou na divulgação, trouxe idéias, participou ativamente fazendo também a ponte Morro do Querosene-USP. Do Morro para a Academia.

Zé da Banda do Canil
Simplesmente precioso na composição do equipamento de som, fazendo trilha para as atuações e esmerilhando nos instrumentos. Grande atuação da Banda do Canil.

João Roquer (Letras) e Lika Rosa
Não só arrebataram o público com suas performances (basta lembrar Lika Rosa atuando no teto do canil enquanto João Roquer e seu violão folk cadenciavam a felina no telhado), como também ajudaram a organizar o evento.

A Você!!
Agradecemos também você que esteve ao nosso lado ouvindo aos poetas, aplaudindo, olhando ou criticando o trabalho dos poetas. Você é quem faz acontecer.

"No meio do Caminho tinha uma pedra"

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Sarau do Querô na USP